Alvejante Cerebral

Reflexões de Uma Mente Poluída

sábado, junho 16, 2007

Alô

quinta-feira, junho 15, 2006

Falta de tempo total pra escrever.
Ainda há tempo pra se emocionar, em breve.

terça-feira, maio 23, 2006

É...

Ainda pensando sobre o que escrever e como encobrir a minha cara de bunda quando tento explicar para as pessoas o que foi a semana PCC.

quinta-feira, maio 11, 2006

Seus problemas acabaram!

Dê uma olhada neste link www.artmoney.org e descubra a solucão para todos os seus problemas.

segunda-feira, maio 08, 2006

Piada pronta

Achei esse link http://carlaperez.blog.uol.com.br/index.html no site www.cocadaboa.com descrito como "piada pronta".
Sim, concordo que seja uma piada pronta, o problema é que quando eu abri o link e vi o seu conteúdo, eu não consegui decidir se ria ou se chorava.

terça-feira, abril 18, 2006

Manutenção

Houve uma parada crítica nos posts, cheguei a ficar assustado pensando que esse blog iria pro vinagre, mas já identifiquei o problema. É que aconteceu a páscoa, em consequência disso os feriados e a falta de qualquer compromisso por minha parte, não tive aula, então não encontrei "motivação" pra postar qualquer coisa. Como era de se esperar, hoje tenho aula de novo e "tarefa de casa" pra entregar, as quais estou adiando cada segundo que posso para fazer, então eis que de repente surge uma vontade incontrolável de escrever algo pra atualizar o blog, acho que depois de escrever isso aqui vou limpar o AP, dar uma caminhada, criar outro blog, fazer uma viagem pra Lua ou qualquer outra coisa que adie mais um pouco aquilo que TENHO que fazer. Mas isso já é assunto para outro post, falar sobre o prazer de fazer coisas que se pode fazer e o desprazer de fazer coisas que se DEVE fazer, er er er er, viva o infinitivo.
Estive pensando nos últimos dias sobre o que escrever por aqui. Pensei em escrever sobre ondas, todos os tipos delas, e como apesar de estarem em contextos diferentes todas se parecem, reais, metafóricas, eletromagnéticas etc etc. Qualquer hora escrevo sobre elas. Pensei em escrever sobre a religião se apoderando de celebracões pagãs, trocando de nome, dando uma polida e usando em benefício próprio e como é fácil perceber essas coisas no hemisfério norte e em especial no Velho Continente, mas o Dan Brown já andou "dando uma falada" sobre isso nos seus livros. Então, o que me resta escrever, se até aquilo que eu POSSO e não TENHO que escrever eu estou adiando? Bom, me resta ainda falar sobre o tempo e sobre isso o que posso dizer é que a primavera está começando por aqui e que hoje guardei as pantufas e desentoquei as havaianas. Já é um começo, apesar de está-las usando ainda com meias.

quinta-feira, abril 06, 2006

Satisfação na Áustria

O último post na verdade trataria de duas histórias, mas iria ficar muito comprido, então decidi dividir a idéia que eu tinha na cabeça em dois posts separados.
Bom, mas continuando a história de que o que me atraem em viagens são os pequenos detalhes, antes de vir pra Dinamarca passei um mês na Áustria pra visitar uns amigos. Como bom mal informado que sou, tudo o que eu sabia sobre a Áustria antes de ir para lá era que no país nasceram Mozart, Freud, Arnold Shwarzenegger e Hitler.
Admiro a música clássica, infelizmente não a entendo tanto quanto gostaria, portanto Mozart pra mim é como Leonardo da Vinci, se me perguntarem eu digo que ele foi "o" cara, mas não sei exatamente os motivos. Com Freud é a mesma coisa, meus conhecimentos sobre a psicanálise se limitam ao que aprendi na escola, fase oral, fase anal, mulheres com inveja do pênis. Sobre o Arnold Shwarzenegger sei mais coisas do que gostaria, inclusive o vi em um video dos anos 80 sambando no Rio de Janeiro ("obrigado Kenzo"), acontece que o Arnold nem se considera austríaco, ele é muito mais americano do que qualquer outra coisa. Portanto, me restou o Hitler... Eu sei que o cara foi um crápula, não vou nem entrar no mérito da questão, na Áustria e na Alemanha o povo sente vergonha por ele até hoje, entretanto, se você se desligar um pouco da realidade, romantizar um pouco a situação, dar uma de alienado mesmo, talvez vá entender o que eu senti.
Meu vôo para a Áustria teve as passagens mais baratas que eu comprei na vida, de fato custaram apenas 1 Euro, mais a taxa de embarque. Quando a esmola é demais, o santo desconfia, um vôo que é de Paris à Viena por 1 Euro tem que ter um ônus, e tinha. A Viagem foi de avião (que "apagou", "morreu o motor" quando se encaminhava para a pista), de Paris até Bratislava na Eslováquia, e o resto do percurso até Viena foi feito em um ônibus da companhia aérea, tudo incluído na mesma passagem de 1 Euro. (www.skyeurope.com).
Então tá, romantizando um pouco a situação, e digo isso porque acredito que se essa viagem fosse nos tempos nazistas não seria nada agradável. Desembarquei do avião na Eslováquia, um frio de lascar e foi minha primeira vez em um país que fora comunista, fiquei fascinado com os carros de serviço do aeroporto, eram todos Lada, achei muito legal. Saí do aeroporto, embarquei no ônibus com mais uns 5 caras e seguimos pra Viena. No caminho deu pra ver muitos prédios tipo bloco caixote, típicos do estilo durável e barato da época comunista, muitos dos prédios agora ostentavam grandes outdoors, nenhum com a cara do Marx ou do Lenin, mas Gilette, Fuji Film e Coca-Cola, ignorei esse fato e fiquei imaginando que ainda estava em um país do bloco comunista rumando para o ocidente, no minha imaginação romantizada, a Áustria um país ainda nazista.
Quando o ônibus se aproximou da fronteira, havia um pavilhão parecido com um pedágio, com luzes bem fortes que naquela noite clareavam um bom pedaço da estrada que cortava os campos gelados da região. O ônibus parou; lá fora uns soldados austríacos que pareciam não se incomodar com o frio paravam todos os carros que pretendiam cruzar a fronteira. Abriam o porta-malas, faziam o motorista descer e foi o mesmo com o ônibus que eu estava, abriram os bagageiros e quando eu estava distraido olhando pela janela e me imaginando uns 60 anos atrás, um dos soldados entrou no ônibus. Ele carregava uma metralhadora, não sei qual era, tudo o que posso dizer é que era pequena, e veio na direção dos passageiros, estávamos todos mais ou menos no meio do ônibus, mas eu era o que estava mais à frente. O soldado parou no corredor ao lado do meu assento e a sua metralhadora ficou na altura da minha cabeça, então ele disse "Paß". Mostrei o passaporte, ele pegou, abriu, olhou a página da foto, olhou pra minha cara, olhou pra foto, pra minha cara, virou a página, carimbou e me devolveu. Depois disso ele fez o mesmo com os outros passageiros, falou alguma coisa em alemão com o motorista, desceu do ônibus e seguimos viagem.
Essa foi a minha chegada na Áustria e mesmo sem saber o que viria pela frente naquele mês que passei por lá, a entrada no país já havia valido a pena.

terça-feira, abril 04, 2006

Decepção nos EUA

Nas viagens que já fiz, pude concluir que o que mais me atrai são pequenos detalhes, vou sim aos famosos pontos turísticos, também não sou nenhum revoltado que vai a Paris e não quer ver a Torre Eiffel, mas acabo quase sempre com a sensação de "tá, e daí?". Talvez seja por já ter visto a imagem dos principais pontos turísticos tantas vezes a cada 15 minutos em canais como o Discovery Channel, que acho que se perde um pouco da magia de só ter ouvido falar de determinada coisa e vê-la pessoalmente pela primeira vez apenas com uma imagem mental do que se trata. Portanto, o que me atraem em viagens são os pequenos detalhes.
Uma vez fui aos Estados Unidos, antes do 9/11, portanto uma época em que eu não chegava a admirar o país do Tio Sam, mas que não chegava a ser o deboche irônico que tenho agora nos anos Bush. Tudo bem, na cidade de Las Vegas fiquei em um hotel chamado Circus Circus, no qual a temática obviamente era o mundo circense, nesse hotel, havia mágicos, malabaristas, trapezistas e depois de ver tanta gente perdendo dinheiro em máquinas caça níqueis até no banheiro, vim a concluir quem eram os palhaços.
Nesse hotel com mais de 1.500 quartos, havia 3 vezes por dia um show gratuito de trapézio e malabares para os hóspedes. É de graça? Vou! Sentei nas arquibancadas e antes do espetáculo começar, estavam tocando uns rocks pra aumentar a adrenalina do público. Entre as músicas que tocaram estava We Will Rock You, do Queen. Meu Deus, qualquer adolescente classe média medíocre bundinha brasileiro com TV a cabo sabe, ou ao menos imagina o que se faz quando toca essa música nos EUA em jogos de hockey no gelo, basquete ou no meu pensamento em lugares com arquibancada.A reação imediata foi começar a bater os pés e as mãos no rítmo da música, TUM TUM PÁ, TUM TUM PÁ! Achei que estava fazendo o certo, sim, o American Way of Life na minha frente e que logo o meu vizinho de assento começaria a fazer o mesmo e o próximo e o próximo até que todos estivessem batendo os pés e as mãos no rítmo. Grande decepção, os meus vizinhos até batiam os pés e as mãos, mas fora do rítmo, batiam TUM PÁ TUM, TUM TUM PÁ PÁ, PÁ TUM TUM. Achei uma total falta de rítmo e comprometimento com os americanos que eu conhecia da ESPN sem igual! Talvez eles fossem caipiras que não conhecessem a batida, talvez tenham feito pra me sacanear; só sei que a minha imagem do "Average Joe" americano havia mudado para sempre, por um pequeno detalhe.

segunda-feira, abril 03, 2006

Aqui Vamos Nós!

Esta deve ser a terceira ou quarta vez na minha vida que eu tento criar um blog. Publiquei um entre 2002 e 2003 que teve um relativo sucesso com o pessoal da faculdade, nas outras vezes que tentei publicar blogs, acabei desanimando, ou até esquecendo que eles existiam. Se bobear eu ainda acho um deles esquecido on-line por aí, com um ou dois posts publicados.
Mas vamos ao que interessa. Estou em um ponto na linha da minha vida em que muitas coisas aconteceram em um curto espaço de tempo. No último semestre da faculdade de Direito, um projeto de pesquisa que eu fiz foi aprovado e tive a chance de fazer um intercâmbio de dez meses em Portugal. Lá, conheci uma estudante dinamarquesa chamada Signe, que veio a ser minha namorada. Voltei ao Brasil, me formei e depois de um ano planejando e de duas visitas da minha namorada à minha casa, fiz as malas e vim morar na Dinamarca onde me casei.
Nesse exato momento estou aguardando uma autorização para poder estudar e trabalhar.
Não gosto de superexposição, isso pode ser contraditório já que estou iniciando um blog e logo no primeiro post fiz um resumo da minha história recente, mas acredito que os fatos que descrevi tenham servido para aqueles que se interessarem em ler os próximos posts a entender o cenário das coisas que pretendo escrever.
Ainda não sei direito o qual será exatamente a temática das coisas aqui escritas, mas acredito que a tônica dos posts serão reflexões sobre coisas que eu vejo no dia a dia, além de algumas memórias, talvez.
Quando pensei em criar este blog, pensei também que no primeiro post eu deveria pedir desculpas a todas as pessoas que eu possa ter ofendido, magoado, perturbado, ter sido arrogante, estúpido ou de alguma maneira enchido o saco, já que aqui pretendo escrever o que bem entender, acho que seria legal começar "zerado" com todo mundo e em 10 anos, talvez, pedir desculpas de novo. Cheguei a fazer uma lista mental de quem seriam essas pessoas e os motivos, acredito que passei de 50 nomes, mas como eu falei antes, não sou lá muito chegado à superexposição e lavagem pública de roupa suja, então, se acho complicado falar sobre mim, mais complicado ainda é citar outras pessoas sem autorização.
Entretanto, ainda gostaria de começar "zerado", afinal, como o próprio nome do blog diz, esta é uma tentativa de limpar a minha mente e a minha consciência poluídas pelo dia a dia, portanto, se você me conhece ou não e de alguma maneira já se sentiu ofendido por mim, aqui vai o meu mais profundo e sincero pedido de DESCULPAS.
Tá bom, eu sei que não é o suficiente, então, se você que me conhece ainda não estiver satisfeito, pode me mandar um e-mail contando o que eu te fiz que eu prometo ler, refletir e se a história for pertinente eu te peço desculpas e fico aguardando o teu perdão.
Espero que "todos" que tenham lido este primeiro post não tenham achado muito chato a ponto de me enviar um e-mail exigindo um pedido de desculpas. Ao contrário, espero que tenham gostado e que se interessem em passar por aqui de vez em quando pra ver o que está acontecendo, tanto daqueles que me conhecem quanto daqueles que chegaram aqui por acidente.